Melhorando a Adaptação Social e Ambiental Às Rápidas Mudanças Ambientais e Governança da Zona Costeira: Abordando a Lacuna Científica e Política na Área de Serviços Ecossistêmicos no Brasil e na Austrália.
O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo, o Centro Australiano de Cultura, Meio Ambiente, Sociedade e Espaço (ACCESS) e a Escola de Ciências da Terra, do Ar e da Vida (SEALS) da Universidade de Wollongong estão respectivamente no vanguarda da pesquisa interdisciplinar que busca enfrentar o desafio de investigar questões de importância global, especialmente o impacto humano na Terra, a gestão de valiosas paisagens e serviços ecossistêmicos e o planejamento de cidades e regiões.
As zonas costeiras são áreas importantes na prestação de serviços de ecossistemas para o bem-estar humano, incluindo alimentos e outros recursos, tratamento e purificação da água, uma fonte de recreação e educação e outras necessidades sociais e culturais. No entanto, as costas estão particularmente em risco de impacto humano e mudança ambiental porque muitas vezes ocorrem na confluência do foco histórico para assentamento, expansão urbana renovada e densificação, e agora mudanças ambientais rápidas devido às mudanças climáticas e aumento do nível do mar. A literatura atual sugere que tanto o dinamismo histórico dos ambientes costeiros quanto as mudanças futuras previstas não são bem compreendidos e, muitas vezes, também não são claramente antecipados na política contemporânea (Rogers et al. 2016), o que significa que há uma lacuna de conhecimento entre ciência e política, e, como consequência, reduzida capacidade de adaptação social e ambiental às mudanças nos ambientes costeiros. EcoSciPol reúne as duas instituições para combinar esforços de pesquisa na avaliação do conhecimento atual sobre os serviços ecossistêmicos em cada país para melhorar a governança ambiental costeira e, em seguida, desenvolver novas estruturas / estratégias sobre como melhorar a lacuna das políticas científicas nesta área.
- Coordenação: Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli
- Vigência: Agosto de 2020
- Financiamento: FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo